Thursday, May 29, 2008

Getty Museum, Parte II

Deixemos o cimento e vamos-nos concentrar no efeito agregador da natureza - por mais espinhas que esta nos apresente...




... tomamo-la como atracção principal quando é integrada e disposta numa estrutura tipo o Jardim Central do Getty Museum.

Somos convidados a percorrer o jardim num caminho zig-zagueado, acompanhados e acompanhando um percurso de àgua...



mas a sua compania termina nesta última ponte, ...




pois o seu fado dita que deve cair...


e escolher um caminho por entre este labirinto... sozinho.


Bouquets de buganvílias celebram o fim do caminho e a despedida, ...



coroando o momento com todas as suas cores e sem humildade.


Qual sintoma de síndrome de emigrante, ficaria mal se não salientasse as obras dos impressionistas em exposição permanente - Monet, Renoir, Manet, Pissarro, Van Gogh, Cézanne e Degas.

Irises, Van Gogh


Catedral de Rouen, Cézanne

Elenquei e apenas tirei fotos a estes, meus preferidos, pois seria tedioso apresentar imagens a que nos acostumamos de ver em livros de história e de artistas que um cidadão europeu não tem de procurar muito para encontrar... não menosprezando o facto de que, desta vez, estavam diante do meu nariz e podia ver cada pincelada, e até impressões digitais gravados na tinta, dos mais tácteis dos artistas.

Porém... na terra da vinha, termino com:

Umas uvitas, pois ficam sempre bem!


Uma Bacante - seguidora do deus Baco...


...e umas bacas a sério!

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Por mais exposição à cultura, vivências, viagens, as terras do Ervededo conseguem se entrançar na minha perspectiva do Belo - Graças à Tia Ilda, descobri que os olhos mais meigos são as de uma vitela... antes de cabecear o balde de leite e arremessar a menina que o segurava para o chão, encharcada!

Monday, May 26, 2008

J. Paul Getty Museum - Parte I

Mais uma conferência para uns, mais uma actividade de enriquecimento cultural para outros. Vinhas e vinho à parte, visita-se o Museu Paul Getty, em Los Angeles.

Em primeiro destaque, promenores da obra arquitectónica, assinada por Richard Meier, construída entre 1991 e 1997.



Interior da entrada principal (parcial)





Passagem entre Pavilhão Este e Pavilhão Oeste (pátio interno)




Pátio Interno



Centro de Pesquisa (traseiras)





Em segundo lugar, os jardins interiores da responsabilidade do artista Robert Irwin (1992-1997)

Jardim de Cactus (vista sul, sobre Bel-Air)


Verde&branco (I)


Verde&branco (II)




Àgua&pedra (I)



Àgua&pedra (II)

Agora, a primeira aparição das estrelas, as buganvílias.



Estas, apenas nos acompanharam o almoço. As que se seguirão no próximo post, coroam os Jardins Centrais.

Saturday, May 24, 2008

Paisagens


Santa Barbara Court House


Alice Keck Park Memorial Gardens

(outrora, um hotel, hoje parque da cidade)

Festival de Papagaios
(ainda com a máquina fotográfica antiga)


A Missão (parcial)

A Missão- Roseiral (parcial)


Mar a Sul, montanhas a Oeste

Vale Santa Yñez e Lago Cahuma


Barreiras para um mar pacífico


Plataforma de extracção de petróleo
(uma de várias visíveis da costa)


Estradas a Norte

Km's de comboio (Norte-Sul)

Natureza Viva
(o Yosemite que não chegamos a mostrar)

Natureza menos viva


Natureza Casa

Friday, May 23, 2008

"Quando se joga bem, nunca se perde"

A citação é do físico estacionado em Paris. O local onde foi proferida: Las Vegas.

Vista do quarto


Como bons anfitriões, emigrantes e bolseiros, no aperto do final do mês passado fizemo-nos à estrada rumo à cidade dos pecados.



O trilho traçado fez-nos atravessar as fronteiras estatais da Califórnia até ao Nevada. E a coisa fez-se logo notar, pois os polícias que nos perseguiam devido aos desacatos da afamada “última noite do Pedro em Santa Barbara”, perderam a jurisdição e tiveram de desistir…



De facto, notaram-se alterações ao nível do preço dos combustíveis, enquanto nos despedimos de infindáveis campos agrícolas e aventurámos no deserto...





Onde apenas os bravos ousam prosseguir.



Os out-doors publicitários revelavam ter em conta um público-alvo que não passa pelos hippies da costa do Pacífico.



O hotel Sahara era, de facto, apropriado para este oásis artificial, e com a sua própria montanha russa, contribuía para a denominação de cidade do entretenimento.




Numa atitude de "pernas para quê te quero?",




de dia, percorremos os labirintos da cidade



acolhidos pelo calor primaveril do deserto...



para depois nos refrescarmos no casino e na piscina do hotel.


De noite, sentimos a frescura das luzes artificiais





e das miragens de abundância de água, em espetáculos de som e forma.





Numa terra de aparências onde cabem outros planetas,



e quase todo o mundo entre o ontem...





e o hoje,




couberam também os nossos sorrisos.




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Ok... , podem até achar que, apenas com estas imagens, não venderíamos Las Vegas o suficiente...

Talvez a nossa vocação não seja turismo, mas sim o ramo do vestuário...


quantos de vocês sentem agora vontade de comprar uma t-shirt "oxigénio"???