Saturday, July 25, 2009

4th of July

Desafio nº3 - Onde festejamos o Dia de Independência? Nah! Seria demasiado fácil. Não é preciso muito para descobrirem o emblemático edifício onde a educadora labuta diariamente!

Vista da Torre I
O equivalente à subida à Torre dos Clérigos

Vista II
18 horas, conterrâneos reúnem-se para o concerto da Sinfonia de Santa Barbara


Vista III

Os povos são tão semelhantes... criam hinos para as suas nações de fronteiras artificiais, e unem-se na humanidade que é apenas saberem a letra da parte final do seu dito hino!



Porém, de facto, destinguem-se em alguns costumes. Seguem as imagens mais curiosas do fogo de artifício que foi largado sobre o mar, às 21 horas!!!!












Thursday, July 23, 2009

Blueberry fields forever (6/20/2009)

Mais um sábado de nevoeiro em Santa Barbara. Percorremos a 101 norte para ultrapassar o Gaviota Pass, e dar acesso ao vale de Santa Ynez, brilhando com o sol de verão. O vale é mais conhecido pelas suas vinhas e vinhos, mas o que nos motiva a viagem são outras bagas roxas, as blueberries. Vi o sinal convidativo na terça-feira anterior “Pick your own Blueberries”. Pesquisei e não me surpreendi por encontrar o site da “Restoration Ranch”, com fotografias claramente tiradas após as parcas chuvas do inverno neste Southern California. No site, indicavam que as blueberries não só estavam “em época” como podiam por nós ser colhidas até encher um balde que me custaria $10. Tínhamos o horário, tínhamos as direcções, tínhamos a atitude...


Ícone da agricultura moderna

No Restauration Ranch, estacionamos ao lado dos monovolumes e SUVs a verter o número de crianças que justificou a compra destes carros com mais de 5 lugares. Dirigimo-nos à barraquinha para receber o tal balde e percorremos o trilho indicado até à bandeira branca, onde era permitido colher as bagas.

Ponto de entrada no recinto bem vedado


Ei-las, majestosas bagas!

Colhemos rapidamente um quilo.
O moço entreteve-se a tirar fotografias inspiradas por certos blogues de vinhas.



Fotografou desde os métodos de proteger as bagas dos pássaros e roedores...



ao sistema de rega!... não fosse haver entre os leitores quem quisesse produzir esta frutinha em Portugal!


A ideia não era fazer uma competição....


...mas houve claramente uma vencedora.


No entusiasmo de chegar à quinta das blueberries, enganamo-nos na saída. Demos com um “barn” feito de madeira, com um gigante símbolo da paz. Claramente, tínhamos acertado embora estivéssemos no lugar errado.


Estacionamos e entramos naquele ponto de venda agrícola onde estavam clientes a encher sacos com legumes e frutas colhidos no campo cultivado do lado oposto da estrada.

Foi então que vimos o sinal, “pague aqui”. Por debaixo, estava o outro, “estamos muito ocupados a cultivar mais vegetais para estarmos aqui a colher dinheiro".


"Paga o que levar e, se não tiver troco, compensa da próxima vez”. Por debaixo, uma pipa de carvalho que tinha uma ranhura para largar as notas e as moedas do pagamento, assim como uma jarra com moedas para facilitar o troco.

"Change" = troco ou mudança
"A mudança (o troco) chegou à America. Se precisas de fazer a mudança (troco)... agora podes (now you can!)"

Este estabelecimento de venda funciona num sistema de honra, em que se anota o que se levou num caderno, e paga-se o que se deve e já está. Durante o ano, são vários os frutos desta terra.



Se quiséssemos um preço mais barato, davam outra opção: atravessar a rua e dirigirmo-nos ao referido campo, colher a fruta da época, neste caso os morangos, e pagar menos por aqueles gomos incandescentes de sabor da fruta acabada de colher.



Quantos avôs, que se acostumaram à falta de povo para trabalhar as suas terras (independentemente da jeira que receberia), dariam gargalhadas se lhe contassemos que os netos estão dispostos a pagar para os deixarem colher a frutinha boa?


No caminho de regresso, com o sol ainda a queimar nos ombros e com o pé humilde - cheio de terra escura e fértil, a carregar no acelerador do carro a gasolina, começamos a considerar o custo desta tarde. No que toca aos alimentos, sem dúvida que a qualidade era superior ao preço pedido, e mesmo este último podia ser considerado acessível para os nossos bolsos agora acostumados a comprar fruta e legumes nos EUA. Quanto aos gastos no transporte, o parco preço da gasolina torna esta componente quase irrelevante na tomada deste tipo de decisões. O tempo, a esse sim, atribuímos um valor significativo, e, de facto, uma hora de viagem não faz da apanha de blueberries uma coisa para incluir na nossa rotina. O custo energético? Apesar da comida que temos no frigorífico ter viajado com certeza mais quilómetros para cá chegar, receamos que a economia de escala ainda faça da nossa façanha um absurdo de gasto de energia. O ideal seria um campo agrícola mais perto das cidades, e a memória nos foge para os lotes agrícolas, ainda sem prédios, em Matosinhos e Rio Tinto....


Thursday, July 2, 2009

Big Sur - o exterior

Dia 1, a viagem
Paramos para almoçar, à beira da estrada... mas o à beira da estrada no Big Sur tem muito que se lhe diga... entre a fauna e as paisagens, o estómago se enche, dada a premissa que os olhos também comem.





Dia 1, a chegada e a descida até à praia.

O não- jardineiro desta casa é fantástico...

O jardim dá lugar às ondas... não dá para jogar à bola afinal!


Vistas I


Entretenimento exterior.
A "corda", é (era) uma alga que tinha dado à praia... Esta é a última imagem antes de partir.

No canto superior direito, vê-se a casa.


Dia 2

Na noite anterior, fizemos a lista de compras. Os ingredientes para um pequeno almoço americano compuseram 70% da lista... Muffins ingleses, "Eggs Benedict"- ovos escalfados com molho holandês, bacon canadiano, café columbiano, batatas às camponesa, sumo de laranja e meloa... Curioso, chama-se americano, porquê???

Toca a embrulhar umas sandes com as sobras e desgastar num dos hikes mais bonitos que já fizemos!

O início da caminhada

Um pedaço do trajecto.
Aqui, acompanha-nos um riacho à esquerda e entramos num bosque de redwoods.



Align Center Depois do bosque, a subida e as conversas muito sérias...


Impacto mínimo no meio envolvente


Parar, para recuperar o fôlego... quase lá!

Apesar do frio, uma foto da conquista do cume!
Há que reconhecer que as calorias daquele pequeno almoço nos ajudaram a cá chegar...



Agora digam: Eggs Benediiiiiiiiiiiict!!!!!!


Dia 3, solestício!!!

Almoço na praia fluvial...
Isto foi ANTES do almoço... DEPOIS, o jovem teria de tirar essa mãozinha do bolso, oh herói!

Para a viagem de regresso, ficou prometido visitar "aquela praia que tem uma cascata".

Percurso até ao ponto de melhor visibilidade

E alí está ela...

Phiffer Falls Beach


Paramos para jantar em San Luis Obispo. Foi o destino da viagem que fizemos, quando o Rui e o Pedro nos visitaram ano passado, e não pudemos seguir para o Big Sur, devido aos incêndios que então deflagravam naquele paraíso...
Não resistimos a voltar ao Bêco das Chiclets... antes de jantar!

Terminar EM CHEIO!